Texto e música – Luiz MacPontes
Mas pra quê ser diferente ?
A gente quer ser mundialista,
Todos numa só corrente,
No mesmo rock bolchevista
A mesma farda, a mesma fala,
O mesmo santo, a mesma praga,
O mesmo tombo, a mesma vala,
O mesmo credo, o mesmo partido
A mesma alma, a mesma tara,
O mesmo gosto, a mesma farsa,
O mesmo look, a mesma chaga,
O mesmo jugo, o mesmo mugido
Ele que pensava que era nobre,
Agora já tem Facebook, Facebook,
Desdenha o povo e malha o pobre,
Seu Plebeudo parecendo um duque
Ele que pensava que era só,
Agora já tem Facebook, Facebook,
E feito uma galinha carijó
Cacareja no mesmo batuque
Pensando na manada, mas no tacanho rebanho de gado cevado.
Varejeiras no cocô de arquiduques.